Normas e Procedimentos no Campo

O CIMO – Clube Ibérico de Montanhismo e Orientação, tal como está registado nos seus Estatutos e Regulamento Geral – é um Clube de Natureza.

Os Corpos Sociais são compostos por Mesa da Assembleia, Concelho Fiscal e Direcção – órgão administrativo do Clube, constituído por Presidente, Vice-Presidente, Secretário, Tesoureiro, Coordenador de Montanha, Coordenador de Orientação e Coordenador de Ecologia e Cultura.

A Ecologia e Cultura é uma área com uma dimensão que vai para além do simples caminhar. Por isso, o CIMO tem a obrigação de pugnar pela implementação de condutas que garantam uma adequada conservação da natureza.

O CIMO orgulha-se de poder dizer que até à presente data é o clube português com maior número de técnicos de montanhismo/pedestrianismo credenciados pela FCMP e pelo IPDJ.

A todo o momento nos confrontamos com pequenos e grandes grupos de pedestrianistas que, não tendo suficientes conhecimentos e sensibilidade para caminhar harmoniosamente pelos campos e, por vezes, até em áreas protegidas, põem em causa os princípios de conservação da natureza por que nos regemos.

Nesse contexto, é nossa obrigação alertar e sensibilizar os nossos sócios e acompanhantes para algumas práticas que consideramos da maior importância.

Baseado no Manual de Monitores de Pedestrianismo, e fazendo uso dos nossos conhecimentos e práticas, passamos a elencar algumas medidas que consideramos importantes para garantir um adequado comportamento ambiental durante actividades:

1 - É obrigação dos técnicos do CIMO coordenar e fazer respeitar as condutas consideradas necessárias para garantir um comportamento ambientalmente correcto;

2 - Os caminhantes que acompanham o CIMO devem ter especial atenção ao cumprimento da frase por todos nós conhecida: ” O Pedestrianista deixa as pegadas e leva o registo da beleza”;

3 - Os nossos caminhantes devem ter especiais cuidados para não adoptarem atitudes, designadamente no que concerne a ruídos, que possam interferir negativamente no normal comportamento da flora e da fauna;

4 - Os nossos caminhantes devem ter especial cuidado quando fotografam de modo a que não coloquem em causa a segurança ou a sensibilidade de terceiros;

5 - Os nossos caminhantes devem respeitar a propriedade particular, não danificando ou recolhendo frutos, plantas ou objectos;

6 - Ao passar algum portão ou cancela ter o cuidado de deixar como encontrou;

7 - É também de grande valor e cordialidade cumprimentar os habitantes das zonas rurais, quando passa por eles;

8 - É do maior interesse que os nossos acompanhantes, sempre que andem por zonas com alguma sensibilidade e que detectem algo invulgar, comuniquem de imediato aos nossos técnicos, para que estes possam tomar as medidas consideradas convenientes e, caso seja necessário, transmitam a situação às entidades competentes;

9 - Durante o Verão ou nas matas protegidas é necessário tomar todas as medidas de modo que não haja lume ou mesmo pequenas ignições que possam provocar faíscas e possam dar origem a incêndios;

10.   Saber integrar-se na nossa Mãe Natureza é uma arte e é preciso assumir o aforismo: MESMO QUE NÃO GOSTE … NÃO ESTRAGUE!