Almada Rural e Histórica - Almada mexe comigo

15-07-2012 09:00

Monte da Caparica - A freguesia de Caparica teve a sua origem numa bula de 1472, do Papa Sisto IV, sendo a segunda mais antiga do Concelho de Almada. Ao longo da História, a distribuição da população nesta zona sempre se fez de acordo com os locais que apresentavam melhores condições naturais e também de defesa, daí a existência de diversas fortificações de que há notícias, embora de algumas apenas restem alguns vestígios, como seja a Torre Velha ou de São Sebastião, junto a Porto Brandão. Hoje em dia é das freguesias mais desenvolvidas do Concelho de Almada, onde se fizeram varias apostas na habitação municipal e no apoio aos mais pobres. Rompeu as barreiras de dormitório, concentrando em si o maior centro científico e tecnológico do concelho e oferecendo inúmeros serviços como: mercado, bancos, correios, praça, centros de saúde e hospitais, escolas primárias, escolas secundárias, escolas profissionais, universidades, escolas superiores de educação e de enfermagem etc.).A evolução da freguesia tem acompanhado o restante do concelho, assistindo-se, a partir da segunda metade do século XIX, a uma diminuição das áreas agrícolas, que até então eram a atividade principal. Em 1950, a Freguesia do Monte da Caparica possuía uma população maioritariamente operária, já pela década de 1960 verifica-se uma mudança de população para o tipo residencial. Começam então a fixar-se profissionais de serviço que por vários motivos não conseguem habitação em Almada. Desde então, tem sofrido um crescimento da área residencial. Com uma densidade populacional de 641 pessoas/km², a freguesia tem vindo a assistir, nos últimos anos, a um fenómeno de urbanização acelerada através da ocupação de grandes áreas pela construção civil e grandes concentrações de população, das quais se destacam os bairros sociais da Vila Nova e as cooperativas de habitação.

Costas do Cão - esta designação provém de qualquer propriedade no local que outrora pertenceu aos Costas, armeiros-mores do reino, que tinham por timbre no seu brasão um leão. No entanto por imperfeição das esculturas o leão… parecia cão! Como na proximidade houvesse outros Costas, talvez os que deram nome ao Portinho da Costa, a voz popular para os diferenciar chamava aos Costas brasonados os do cão.

Baterias militares de Alpena e Raposeira – construções militares que remontam a 1893 e aperfeiçoadas durante a 1ª guerra mundial. Tiveram presença militar até à década de 70 do século passado, estando actualmente ao abandono. São locais de situação privilegiada, situadas em pontos altos, com um domínio muito amplo da foz do Tejo e entrada da barra de Lisboa.

Casas Velhas – trata-se de uma belíssima quinta, com jardim e várias dependências, outrora dedicada ao cultivo da vinha, funcionando como unidade hoteleira ligada à restauração.

Quinta de S. Gabriel – tem um palacete da 1.ª metade do século XX, mas pouco se conhece sobre a sua origem e proprietários, sendo que infelizmente um incêndio no fim dos anos 90 do século passado destruiu uma boa parte do espaço.

8H45 – Mercado Municipal do Monte da Caparica

Circular, passando por Costas de Cão, Murfacém (museu islâmico), Trafaria, Fortes da Raposeira e de Alpena, ribeira de Pera, Casas Velhas e Quintas de S. Gabriel, Carvalha, Zagallos e Guarda Môr. Percurso com história e ruralidade. Vistas deslumbrantes da foz do Tejo, Lisboa, Oceano Atlântico, cabo Espichel e serra de Sintra.

Almada

Costas de Cão, Murfacém (museu islâmico), Trafaria, Fortes da Raposeira e de Alpena, ribeira de Pera e Casas Velhas

Percurso Circular: em meio Rural

 Cerca de 12 klms

Início – 9H00. Fim – 13H00

3 (escala de 0 a 5)

até 12 de Maio

Por razões de organização e segurança, os participantes devem respeitar as indicações e orientações transmitidas pelo guia e demais colaboradores do CIMO.

Cada um deve levar um pequeno estojo pessoal de material de 1ºs socorros, bem como medicamentos que esteja a tomar regularmente.

Levar roupa, agasalhos, boné ou chapéu, e calçado feito ao pé, preferencialmente botas, de acordo com as condições climatéricas.

Transportar água (aconselha-se cerca de 1,5 litros por pessoa / dia) e alimentos para consumo individual.